quarta-feira, 3 de outubro de 2012

CRÔNICA: CÚPULA DOS POVOS


Cúpula dos Povos de baixo das árvores, assentada no chão

Por Oziel Souza, ambientalista cultural.

Bem, a Conferencia da Rio+20 terminou ; para aos que lá estiveram a passeio, mediante a exposição Internacional da Embaixada Governamental . 

Agora os que militam nas questões Ambientais retornaram às jornadas da Utopia. 

Ao termino da Conferência os militantes manifestam colocações de críticas pelo descaso por parte dos governos do bloco econômico capitalista no que diz respeito à sustentabilidade, bastando dizer que governar é sobre tudo dar respostas de ciências políticas pertinentes às colocações manifestadas através da sociedade organizada dentro de seus direitos Democráticos. 

Os anseios de uma economia baseada no social, ambiental e econômico não pautam os três dias de reunião dos governos na Rio+20 que vieram e estiveram olhando-se cabisbaixos azedados em conversas de salvar uma economia insustentável que tem atuação cética no neo-liberalismo. 

Não é preciso mais ouvir nenhum palestrante com pós-doutorado para saber o tamanho da azedura do abacaxi servido na mesa do século XXI. 

O capital financeiro deste século está para ser aplicado em bens de educação aos povos emergentes, sendo esses capacitados em uma microeconomia de Bens Sustentáveis. 

Nessa linha de pensamento é necessário focarmos no Empresário de meio de campo, de investimentos financeiros, do cooperativado por razão. O empreendimento de boca de área, ao quebrar um mercado financeiro, leva consigo toda uma nação. Veja o caso da economia imobiliária dos EUA que veio em busca de capital sem respeitar o endividamento que àquela altura já encontrava a população americana, de baixo de hipotecas. 

Assim, uma árvore se faz preciso crescer perante o novo século de uma economia envolvendo o saber popular com medidor em uma economia solidaria com o saber acadêmico voltado a pesquisas em técnicas sustentáveis. 

Por sua vez, os ativistas ambientais que fizeram suas reuniões temáticas debaixo das árvores com o público sentado no chão, contribuíram estrategicamente para uma exposição da Democracia dos Povos tirando encaminhamentos para aplicarem em seus quadros de ações culturais, pós Rio+20, tecendo uma Utopia Sustentável, organizada com bases comunitárias através dos diversos segmentos sócio-culturais. 

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