Cúpula dos Povos de
baixo das árvores, assentada no chão
Por Oziel Souza, ambientalista
cultural.
Bem, a Conferencia
da Rio+20 terminou ; para aos que lá estiveram a passeio, mediante a exposição
Internacional da Embaixada Governamental .
Agora os que militam
nas questões Ambientais retornaram às jornadas da Utopia.
Ao termino da
Conferência os militantes manifestam colocações de críticas pelo descaso por
parte dos governos do bloco econômico capitalista no que diz respeito à
sustentabilidade, bastando dizer que governar é sobre tudo dar respostas de
ciências políticas pertinentes às colocações manifestadas através da sociedade
organizada dentro de seus direitos Democráticos.
Os anseios de uma
economia baseada no social, ambiental e econômico não pautam os três dias de
reunião dos governos na Rio+20 que vieram e estiveram olhando-se cabisbaixos
azedados em conversas de salvar uma economia insustentável que tem atuação
cética no neo-liberalismo.
Não é preciso mais
ouvir nenhum palestrante com pós-doutorado para saber o tamanho da azedura do
abacaxi servido na mesa do século XXI.
O capital financeiro deste século está para ser aplicado em bens de
educação aos povos emergentes, sendo esses capacitados em uma microeconomia de
Bens Sustentáveis.
Nessa linha de
pensamento é necessário focarmos no Empresário de meio de campo, de investimentos financeiros,
do cooperativado por razão. O empreendimento de boca de área, ao quebrar um
mercado financeiro, leva consigo toda uma nação. Veja o caso da economia
imobiliária dos EUA que veio em busca de capital sem respeitar o endividamento
que àquela altura já encontrava a população americana, de baixo de
hipotecas.
Assim, uma árvore se
faz preciso crescer perante o novo século de uma economia envolvendo o saber
popular com medidor em uma economia solidaria com o saber acadêmico voltado a
pesquisas em técnicas sustentáveis.
Por sua vez, os
ativistas ambientais que fizeram suas reuniões temáticas debaixo das árvores
com o público sentado no chão, contribuíram estrategicamente para uma exposição
da Democracia dos Povos tirando encaminhamentos para aplicarem em seus quadros
de ações culturais, pós Rio+20, tecendo uma Utopia Sustentável, organizada com
bases comunitárias através dos diversos segmentos sócio-culturais.